segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Poema 100

Nó na gargante

O nó na garganta, 
os olhos marejados e eu estava decidido
 a deixar esse sentimento de lado.

O que adianta te amar sem poder
ter-la em meus braços?

O que adianta eu te esperar se
enquanto choro por não estar
ao seu lado, você aproveita o
melhor da vida com o seu namorado?

O que a vida me reserva já não sei.
A corda vocal com o nó eu já desatei.
Errei e já admiti, nunca quis te ver partir,
mas infelizmente eu te deixei ir.

Fui egoísta ao ponto de impedir meu sentimento,
hoje sinto na pele o arrependimento e o que me
resta é viver a vida e deixar você cair no esquecimento.


Poema 99

Ei de Esperar

Escrever esvazia minha alma
que me da uma calma 
como se meu corpo estivesse flutuante,
mas eu estou aqui neste instante
sentado em minha cama, no escuro
pela madrugada digitando algo poético.

Quero te mostrar o quão sincero posso ser
deixando transparecer a beleza que
possuo dentro do meu peito.
Quero te mostrar o eco que faz quando
não esta preenchido este meu coração vazio.

Não poder te ver me mata, não poder te 
tocar faz com que exale o cheiro de teu perfume.
Aquele que tens o costume de borrifar em teu pescoço
quando está prestes a se deitar.

Amar dói, escrever sobre amor é dizer apenas
o que se vê e não sente, algo intocável e insaciável
para alguém que deseja amar.

De frente para o mar, já pedi diversas vezes a Iemanjá
que encalhes o teu barquinho, para que eu arranje um
jeitinho para te salvar.
Eu chego a salivar de desejo  de poder voltar a te olhar,
te tocar e enfim poder-la beijar.

Mas o destino me impossibilita desse sonho realizar,
mas enquanto houver razões para eu acreditar nesse amor
eu ei de esperar.