terça-feira, 29 de abril de 2014

Poema 36

Sem Canção

Não gosto deste meu lado sentimental,pois deixo exposto meu lado fraco.
Este amor me pegou despreparado.
Veio com uma força desproporcional,que o meu peito não aguentou.
Uma voz em meu sonho ecoou.
Minhas pálpebras piscou.
Dos meus olhos,uma lágrima escorreu.
Até hoje se me perguntar,não sei como aconteceu.
De uma forma repentina este sentimento apareceu.
Então, descobri que o meu coração tinha dona.
Uma loira pequena,muito da mandona.
O teu sorriso contagiante me fez sair da estante.
Me fez ser outro pessoa.
Eu que levava a vida a toa.
Agora queria juntar a minha escova.
Busquei ser feliz,mas quis o destino que eu seja infeliz.
Hoje ando como um robô.
Sem coração,vazio.
Programado para viver,sem rumo.
Andando por este mundo sem entender a minha missão.
Culpa da razão,que não bateu de frente com o coração.
E o deixou compor uma história sem uma canção.




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