terça-feira, 26 de agosto de 2014

Poema 60

Cúpido

Todos temos um cúpido.
Ele geralmente anda a sua direita,
acima da cabeça.
Sempre te guardando,
procurando um alvo para tua vida mudar.
Ele gosta de te arranjar companhias,
para que você o esqueça.
Uma bobeada e ele uma flecha atira.
Quando se vira,você se torna uma vítima.
Refém do alvo em qual a flecha acertou.
E você que se gabava que nunca amou,
de repente tudo mudou.
Os teus olhos agora brilham.
Os teus sorrisos passam a iluminar as noites em claro.
Não consegues mais dormir,pois sonha acordado.
E agora meu cúpido,olhe meu estado.
Veja esta cilada em qual me metestes.
Eu aqui sentado nesta mesa de bar,
escrevendo recados no guardanapo.
Tentando chamar a atenção do meu alvo.
Aquela loira ali do outro lado.
Que me olha e movimenta teus cabelos,
loiros e ondulados.
Será que tudo isso terá algum resultado?
Ou será que este alvo,foi o errado?
Devido ao meu cúpido estar louco,embriagado.
Qual será o próximo passo?
Teremos um novo alvo?
Ou ficaremos nesse modo,stand-by.









quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Poema 59

Sociedade

Pelas janelas do metro,vejo a movimentação paulistana.
Uma vida agitada,que não existe uma parada.
Não trocaria por nada essa vida na floresta de concreto.
Onde somos rodeados por arranhas céus,rodeado até 
por alguns animais sem coração..
Rodeado por uma população que devasta seu habitat.
Uma população de escolhas erradas.
Não é por nada,mas também uma população que não sabe
o significado de valor..
Ultimamente os valores estão trocados.
Homens querendo ser chamado de namorado e
mulheres afim de nada muito sério,
para não alterar o seu estado.
Vivemos numa sociedade de valores invertidos,
banalizações desinibidas,num verdadeiro picadeiro.
Onde palhaços fazem suas propagandas oferecendo
pão e água o ano inteiro.
Merecemos tal desrespeito ?
Não podemos ter o direito de um estudo,trabalho e sossego direito,
pois somos devorados pelos tigres,e olha que ele não nos arranca
apenas os braços,mas também as pernas e o coração..
Para que andar e amar ?
Se temos que viver do jeito que a sociedade manda.



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Poema 58

Sensibilidade

Será que damos valor aos sentimentos ?
Ou será que deixamos as borboletas do amor, 
 serem carregadas pelos ventos ?
O mundo já não possui mais a verdadeira sensibilidade,
não sabes mais o que é amor.
O meu verdadeiro eu é sensibilizado.
Isto é motivo para eu ser zuado ?
Pense bem,fique do meu lado,veja com meus olhos,
como eu enxergo a vida.
Como os sentimentos são movidos pelos movimentos,
das minhas pupilas.
Você não sabes como me faz mal,este teu lado sombrio.
Infelizmente,esta paixão ardente,só faz distanciar-te de mim.
Tornando me igualmente a ti,obscuro.
Este meu lado de enxergar ao mundo,ficou cego.
O preto e o branco se tornou parte do meu dia a dia.
Esta estadia de solidão,só me deixou longe da minha paixão.
Toda a magia se perdeu,e não me venha com compaixão.
O machucado já foi aberto e a ferida está feita.
Quando será desfeita ? Só o tempo me dirá.
Me sinto numa prisão de cela aberta.
Não sei, quando criarei coragem para sair.
Eu tento buscar forças do além, para deixar este sentimento ir embora,
e que ele possa deixar a porta do meu coração aberta,
para outro amor o adentrar,pois se a porta fechar,
 nunca mais alguém conseguirá destrancar a porta do meu coração.





**Poema construído em cima de uma conversa entre 3 amigos sobre o Amor.
*** Dedicado ao Fabio Henrique e Alessandra Kobashigawa

domingo, 3 de agosto de 2014

Poema 57

Liberta-se

Venha comigo, vamos sair para ver o sol e o mar.
Contemplar estar paisagem,que só embeleza a palavra amar.
Tua mão quero segurar,levar-te para se aventurar.
Quero que este amor seja mágico,para que possamos registrar.
Ter em fotografias a prova do nosso amor.
Para no futuro mostrar aos nossos filhos,como tudo se iniciou.
Para nos dias tristes, olhar em teus olhos e dizer aqui estou.
Não vou esconder do mundo este amor.
Quero poder derrubar as barreiras,mesmo que eu sinta dor.
O  maior erro do ser humano é guardar um sentimento.
Nós andamos por este mundo desatento.
Deste jeito perdemos a oportunidade de falar.
Não somos programados para amar.
Com meus poemas o teu coração eu quero inflamar.
Fazer você os teus sentimentos declamar.
Não corra,tente apenas andar ou sentar na areia.
Olhe o mundo a sua volta,veja tanta gente alheia.
Presas aos próprios sentimentos,como uma cadeia.
Liberta-se,não precisa de magia para isso.
Quando olhei em teus olhos firmei um compromisso.
perder-me loucamente no oceano,até que o fim me encontre.