quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Poema 58

Sensibilidade

Será que damos valor aos sentimentos ?
Ou será que deixamos as borboletas do amor, 
 serem carregadas pelos ventos ?
O mundo já não possui mais a verdadeira sensibilidade,
não sabes mais o que é amor.
O meu verdadeiro eu é sensibilizado.
Isto é motivo para eu ser zuado ?
Pense bem,fique do meu lado,veja com meus olhos,
como eu enxergo a vida.
Como os sentimentos são movidos pelos movimentos,
das minhas pupilas.
Você não sabes como me faz mal,este teu lado sombrio.
Infelizmente,esta paixão ardente,só faz distanciar-te de mim.
Tornando me igualmente a ti,obscuro.
Este meu lado de enxergar ao mundo,ficou cego.
O preto e o branco se tornou parte do meu dia a dia.
Esta estadia de solidão,só me deixou longe da minha paixão.
Toda a magia se perdeu,e não me venha com compaixão.
O machucado já foi aberto e a ferida está feita.
Quando será desfeita ? Só o tempo me dirá.
Me sinto numa prisão de cela aberta.
Não sei, quando criarei coragem para sair.
Eu tento buscar forças do além, para deixar este sentimento ir embora,
e que ele possa deixar a porta do meu coração aberta,
para outro amor o adentrar,pois se a porta fechar,
 nunca mais alguém conseguirá destrancar a porta do meu coração.





**Poema construído em cima de uma conversa entre 3 amigos sobre o Amor.
*** Dedicado ao Fabio Henrique e Alessandra Kobashigawa

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