O MUNDO GIRA
Um não e a tristeza, a cabeça baixa desiste não princesa.
Eleve o rosto, olhe para o horizonte e enxergue a vida como
ela é e não como deveria ser.
Vencer é preciso, mas a vitória não vem de primeira ou
de mão beijada, você que não rale as nádegas no chão
e mostre ao mundo do que é capaz.
Não fomos criados para ser derrotados, mas para chegarmos
a um objetivo, neste meio tempo seremos acanhados, derrubados
e não terás uma vida fácil.
Para alcançar a glória o que é necessário? Sinceramente eu não sei,
mas para dar passos largos é nunca deixar-se de levantar ao cair.
Sei que perder dói, não ser correspondido dói, mas são dores que
não matam, sei que elas maltratam, mas são pancadas que a vida
nos dá para enrijecer o corpo, a mente e o coração.
Nos deixa mais forte essas quedas, e ao se impor lembre-se que
o melhor que a vitória é as voltas que o mundo dá, amanhã
você pode estar por baixo, como no outro dia estar por cima,
só não esqueça que o mundo gira.
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
Poema 104
Banco de Praça
Calor escaldante num domingo ensolarado e
ali estava eu, sentado num banco de praça
observando os casais ao meu lado.
Estava ali parado, focado como se
estivesse assistindo a uma televisão.
Vi o céu escurecendo, dois jovens fugindo
de uma tempestade e o que era para ser
apenas uma amizade, se tornado algo a mais.
A chuva me pegou, mas eu continuava sentado,
observando o jovem casal se escondendo para
não beijar no molhado.
De repente toda uma cena veio a minha cabeça,
como se eu e minha amada estivéssemos no lugar
daqueles jovens dando uns amassos.
A rosa em que segurava em minhas mãos, já
não existia mais pétalas, pois arranquei uma por uma
só de pensar que apaixonada por mim você nunca esteve.
Ensopado levantei-me e deixei o que restou da flor cair
e quando olhei para trás senti você ali me observando,
por um momento pensei que tinha voltado, mas não
eu só estava alucinado com a sensação do sentimento
em qual o casal me passou. Sorrisos, abraços, cheiros e
afagos que quando juntos você nunca demonstrou.
No primeiro erro já me largou, mostrou sua fraqueza que
para quem já amou não deveria ter e meu único objetivo agora é
apenas te esquecer, pois não mereces nenhuma lágrima que
já derrubei por você.
Calor escaldante num domingo ensolarado e
ali estava eu, sentado num banco de praça
observando os casais ao meu lado.
Estava ali parado, focado como se
estivesse assistindo a uma televisão.
Vi o céu escurecendo, dois jovens fugindo
de uma tempestade e o que era para ser
apenas uma amizade, se tornado algo a mais.
A chuva me pegou, mas eu continuava sentado,
observando o jovem casal se escondendo para
não beijar no molhado.
De repente toda uma cena veio a minha cabeça,
como se eu e minha amada estivéssemos no lugar
daqueles jovens dando uns amassos.
A rosa em que segurava em minhas mãos, já
não existia mais pétalas, pois arranquei uma por uma
só de pensar que apaixonada por mim você nunca esteve.
Ensopado levantei-me e deixei o que restou da flor cair
e quando olhei para trás senti você ali me observando,
por um momento pensei que tinha voltado, mas não
eu só estava alucinado com a sensação do sentimento
em qual o casal me passou. Sorrisos, abraços, cheiros e
afagos que quando juntos você nunca demonstrou.
No primeiro erro já me largou, mostrou sua fraqueza que
para quem já amou não deveria ter e meu único objetivo agora é
apenas te esquecer, pois não mereces nenhuma lágrima que
já derrubei por você.
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